Desempenho Ambiental

 

Um dos valores da Triunfo é o respeito ao meio ambiente. A Companhia dedica-se continuamente a garantir que esse compromisso esteja presente em todos os seus negócios e que suas atividades gerem impactos mínimos ao meio ambiente. Alinhadas a esse valor organizacional, as empresas da Triunfo têm promovido uma série de projetos ambientais, como no reuso de água, o gerenciamento de emissão de gases de efeito estufa, a proteção da biodiversidade, a utilização de energia solar, o gerenciamento de resíduos sólidos e a coleta seletiva. Para completar seu projeto ambiental, a Companhia possui uma área total de 20,9 km2 de áreas de preservação. Cuidar desse patrimônio e avançar nos processos ecoeficientes é um desafio permanente da Triunfo.

Hoje existem diversos programas ambientais sendo realizados por suas empresas, com resultados muito significativos. A Concepa e a Portonave alcançaram grande avanço no gerenciamento da emissão de gases de efeito estufa (GEE). Na área de proteção à biodiversidade, a Rio Verde realiza um importante trabalho de monitoramento de peixes (ictiofauna) nos mananciais onde opera, em Goiás. No segmento de geração de energia, a Triunfo possui duas hidrelétricas - Rio Verde e Rio Canoas - com energia renovável e base da matriz energética brasileira. Existem ainda os projetos com energia solar, nas rodovias Concepa e Concer e no novo terminal de passageiros do Aeroporto de Viracopos.

Além dos projetos segmentados, uma prioridade no processo de gestão ambiental da Triunfo é a preservação dos recursos naturais. Três de seus negócios - cabotagem, portos e hidrelétricas - lidam com um dos recursos mais importantes do planeta: a água. Por esse motivo, a Companhia está diretamente empenhada em efetivar ações que garantam o uso consciente desse recurso natural, como é o caso da Portonave, que exerce um trabalho de referência no tratamento de seus efluentes e reuso de água.

O monitoramento constante dos processos e a medição de seus resultados é fundamental para garantir as melhores práticas e o desenvolvimento do sistema de gestão. Por isso, uma das metas da Triunfo é incentivar que suas empresas obtenham a certificação ISO 14001 (conjunto de normas internacionais relativas à gestão ambiental). Hoje, a Concepa, a Econorte e a Portonave já estão certificadas.

Conheça algumas das principais ações ambientais realizadas pelas empresas da Triunfo, em 2012:

 

Concepa

Em 2012, foi elaborado o Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGR) da Concepa, que define as práticas a administração dos resíduos, a coleta seletiva e o tratamento de efluentes. Os programas de redução do consumo de recursos naturais, implementados pela Concepa no ano anterior, tiveram seus resultados avaliados em 2012. É o caso da instalação de coletores de pilhas, baterias e lâmpadas em todos os locais de trabalho; promoção do plantio de mudas ao longo da rodovia; treinamentos periódicos de conscientização ministrados para colaboradores e terceiros; e medições semestrais de fumaça negra, efetuadas em todos os veículos e equipamentos movidos a diesel, tanto próprios quanto de fornecedores ou contratados. GRI EN26; EN29 

A empresa elaborou também um procedimento voltado à prevenção ambiental e aos riscos de derramamento, que fornece orientações para casos de incidentes com óleos, combustíveis e produtos químicos diversos. Treinamentos periódicos são promovidos às equipes e kits de emergência são disponibilizados nas viaturas que fazem atendimento à rodovia. Em casos de acidentes de grande porte, é acionada uma empresa especializada na contenção e mitigação de impactos ambientais.

Para preservar a biodiversidade, durante a obra de duplicação de um trecho de oito quilômetros da rodovia BR-116, entre os municípios de Eldorado do Sul e Guaíba, teve início um estudo sobre a fauna local. No mesmo período, foram construídos novos bueiros para drenar os córregos e servir como passagem para animais de pequeno porte. Houve ainda a instalação de cercas de arame em alguns trechos da rodovia, para evitar que animais de grande porte invadam a pista e sejam atropelados.

 

Concer

A Concer realiza o Projeto Caminhos da Fauna, voltado à redução do número de atropelamentos de animais silvestres que habitam a Mata Atlântica existente às margens da BR-040, principalmente na serra de Petrópolis.

 

Econorte

A Econorte gerencia o consumo de água e luz e, ainda, possui um sistema de coleta seletiva, descartando adequadamente lâmpadas, pilhas, baterias, papéis, equipamentos de proteção individual (EPIs), materiais químicos e resíduos eletrônicos. Além disso, promove a retirada de entulhos das rodovias e a limpeza de canaletas.

Em caso de derramamento de produtos perigosos, a Econorte coloca em ação um plano para evitar acidentes, envolvendo os órgãos competentes (como Defesa Civil e Bombeiros) e os colaboradores presentes no local (inspetores, guincheiros ou socorristas). A área é imediatamente isolada, em acordo com as regras definidas no Manual de Produtos Perigosos da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Como medida de segurança, kits para evitar a contaminação por produtos perigosos estão distribuídos em pontos estratégicos, ao longo da rodovia. GRI EN26  

 

Maestra

Para prevenir os possíveis impactos causados pelas operações de atracação e desatracação de navios, a Maestra possui procedimentos e análises que identificam os riscos potenciais e propõem ações preventivas. São realizados periodicamente treinamentos simulados para evitar a contaminação ao meio ambiente e outras situações emergenciais inerentes às atividades de cabotagem.

A Maestra possui, em todos os navios, um plano de gerenciamento de água de lastro, que descreve as ações necessárias para evitar contaminações. Todos os seus navios possuem o Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo, em atendimento às exigências da Marpol 73/78, norma internacional de maior importância na prevenção da poluição marinha. GRI EN26 

Em virtude do rigor dos cuidados tomados, não existem registros de ocorrências com impactos ambientais no histórico da empresa. GRI EN29 

 

Portonave

Os vazamentos de combustível e os produtos perigosos são os possíveis impactos ambientais mais significativos relacionados à movimentação de cargas da Portonave. As ocorrências são levantadas periodicamente pelo Terminal Portuário, e as ações preventivas contemplam a checagem de itens de segurança para transporte de cargas perigosas e, também, a sinalização e iluminação do pátio. Para o preparo da equipe, é realizado um treinamento operacional sobre movimentação de cargas IMO (cargas perigosas, classificadas pela International Maritime Organization) e segregação de contêineres IMO além de simulações de rotinas da equipe que atende às situações de emergências ambientais. GRI EN29  

 

Aeroporto Brasil Viracopos

Na atividade aeroportuária, os principais impactos ambientais são a geração de resíduos e a alteração da qualidade do solo e da água. Os levantamentos e os planos de melhoria, que visam minimizar e mitigar esses impactos, estão previstos para o próximo ano, visto que a concessionária assumiu a administração de Viracopos no final de 2012. O Sistema de Gestão Ambiental formal, baseado na ISO 14001, também deverá ser implantado em 2013. No momento, a concessionária possui o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes, já revisado e implementado, o qual determina a correta destinação de óleo usado, baterias e pneus. GRI EN29 

 

Água

A Triunfo tem uma atenção especial ao tratamento de seus recursos hídricos.O fato de um de seus setores de atuação ser o de energia, por meio da geração hidrelétrica, e também por possuir ativos em portos e cabotagem, explica essa prioridade. Além do cuidado em não poluir, a Companhia promove projetos de reuso em suas empresas, entre elas a Portonave e, em breve, o Aeroporto de Viracopos. O uso de água subterrânea passou de 107.323,89 m3 (em 2011) para 112.505,57m3 (em 2012). O uso do abastecimento municipal também aumentou nesse período, quando passou de 35.896 m3 para 68.764 m3. GRI EN8

Em 2012, houve um crescimento no consumo de água na Concepa, em decorrência do aumento do tráfego na rodovia, e também na Portonave, por conta do aumento da quantidade de equipamentos em operação no terminal e do número de colaboradores. No entanto, o terminal portuário possui um sistema de reaproveitamento de água da área de lavação de máquinas e equipamentos. A gestão é realizada por meio de acompanhamento mensal do consumo de cada setor. Com esse controle constante, é possível corrigir imediatamente eventuais alterações. Em 2012, a Portonave instalou diversos medidores de consumo de água e lançou uma campanha de sensibilização direcionada aos colaboradores, incentivando o consumo consciente.

 

Reuso da Água

Em 2012, a Portonave aumentou em 30% o volume de água tratada e reutilizada. O reuso é do próprio sistema de lavação de máquinas e equipamentos, que passou de 225,75 m3, no ano anterior, para 322,50 m3. A área de lavação utiliza um ciclo de 20 mil litros de água potável, provenientes da rede pública. Após o uso, esse volume integral é tratado e reutilizado em até cinco ciclos contínuos, e só depois disso a água passa a ser descartada gradativamente, de acordo com o seu teor de salinidade. A água tratada é reutilizada no próprio sistema de lavação de máquinas e equipamentos. GRI EN8; EN10 

A Maestra aumentou a frota para quatro navios, o que ocasionou um maior consumo de água na empresa. Para minimizar esse consumo, os navios contam com um equipamento que retira água do mar e faz o seu tratamento para utilização a bordo.GRI EN10 

O Aeroporto de Viracopos terá um novo terminal de passageiros e um edifício garagem, no momento em fase de construção, mais moderno e com capacidade superior ao atual. Para mitigar o impacto ambiental causado por essa ampliação, a empresa irá instalar sistemas de recuperação de águas.

O reuso de água será realizado por meio da captação de águas pluviais em coberturas das novas áreas e pistas de taxiamento e de condensamento do ar condicionado e da água proveniente do tratamento de efluentes sanitários. O reuso será nos vasos sanitários e na torre de resfriamento para o sistema de ar condicionado. Existe ainda um estudo para viabilizar a utilização também no combate a incêndios e na irrigação de áreas verdes.

 

Energia

Nas empresas da Triunfo, a energia elétrica é utilizada para várias finalidades: nas rodovias (iluminação de estradas, casas de usuários e praças de pedágio), nos portos (equipamentos), na hidrelétrica (iluminação de centros de controle),no aeroporto (escritório e iluminação do centro de operação) e nos demais escritórios da Triunfo.

Uma consequência do significativo crescimento da Triunfo, em 2012, foi o maior consumo de energia direta (combustíveis) e indireta (energia elétrica), em várias empresas.

O cálculo do consumo de energia de fontes renováveis - como hídrica e eólica - foi baseado na participação das mesmas no Balanço Energético Nacional. Dessa forma, o consumo de energia elétrica proveniente de fonte hídrica passou de 100.603,97 GJ (em 2011) para 123.365,59 GJ (em 2012), e o consumo de energia de fonte eólica passou de 615,69 GJ para 745,99 GJ no mesmo período. GRI EN4 

A Concer ampliou a iluminação através de fonte renovável, por meio da instalação de 188 pontos de captação de energia solar, com um consumo aproximado de 60.912 KW/h ano.

Como a administração efetiva do Aeroporto Internacional de Viracopos iniciou em novembro de 2012, a concessionária iniciará os planos de redução de consumo em 2013. O projeto básico para a construção de ampliação do aeroporto já prevê uma proposta de economia de energia. O terminal de passageiros será construído de forma que a luz natural do sol seja aproveitada.Os andares estarão dispostos com espaços, o que permite a passagem da luz entre eles. As colunas principais do telhado do novo terminal terão seu topo em forma de árvore e ocuparão uma área de 900m2. O telhado também será coberto com células fotovoltaicas para a captação da abundante energia solar da região. Todos os equipamentos a serem instalados seguirão a premissa de eficiência.

O consumo de combustíveis também cresceu nesse ano, em decorrência da ampliação do número de veículos da Aeroportos Brasil Viracopos, Concepa, Concer e Portonave, e da nova frota de navios da Maestra. O consumo total de energia direta da Triunfo passou de 13.248.707,45 GJ (em 2011) para 15.499.207,16 GJ (em 2012). GRI EN3 

A Concepa faz um controle mensal do consumo de combustíveis e realiza manutenção periódica de sua frota. Em 2012, não foi possível reduzir seu consumo pois, mesmo com as melhorias, houve maior uso de energia em decorrência do crescimento do tráfego na rodovia e da maior demanda de trabalho, máquinas, equipamentos e pessoal.

A equipe de manutenção da Portonave faz um controle diário de seu consumo de energia e o repassa para a equipe de gestão ambiental, para a avaliação do desempenho e do consumo energético direcionado às máquinas e aos equipamentos. GRI EN4 

Na Maestra, os comandantes dos navios são instruídos a navegarem em eco speed (velocidade média de 15 nós), como medida de contenção de combustível. GRI EN3 

 

Biodiversidade

A fim de mitigar os impactos gerados pelas diversas operações de suas empresas, a Triunfo mantém áreas de proteção. Em 2012, houve ampliação das áreas protegidas, que passaram de 20,72 km2, no ano anterior, para 20,90 km2. As ações de restauração reduziram nesse período, de 6,2 km2 para 4,13 km2. GRI EN13 

A rodovia administrada pela Concer intercepta as seguintes áreas protegidas: Reserva Biológica do Tinguá (26.250 ha), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (68.223 ha) e Parque Natural Municipal da Caixa D'água (17,03 ha). A empresa possui o Projeto Caminhos da Fauna, que monitora os hábitos de deslocamento dos animais silvestres, e ainda adota medidas de compensação de impacto. Em 2012, foram colocadas câmeras para o monitoramento de passagem da fauna e realizado um levantamento para a instalação de novas cercas no próximo ano. GRI EN13 

Para contribuir com a proteção ambiental de sua região, a Portonave está destinando um investimento de R$ 1,1 milhão para a Unidade de Conservação do Parque Natural Municipal de Navegantes. Esse montante faz parte do acordo de compensação ambiental, assinado com a prefeitura do município. O projeto prevê, além da preservação da fauna e flora da região, que o parque se torne área de turismo ecológico e tenha estrutura para abrigar um museu de equipamentos artesanais e um orquidário.
Além do parque que a Portonave está ajudando a recuperar, existem duas áreas próprias, integradas ao terminal portuário: uma área de proteção permanente (APP) que possui 39.105,18 m2 e o cinturão verde, com 765 m2, implantado em 2009, durante a construção do terminal, com o objetivo de reduzir ruídos da operação portuária. GRI EN13

As áreas protegidas recebem acompanhamento diário, com registro da evolução das espécies em relatórios fotográficos que compõem o plano básico ambiental da Portonave, e mensalmente é feito o monitoramento dos tipos de vegetação e seu desenvolvimento. No final de cada trimestre, todas essas informações são analisadas e inseridas no relatório de gestão ambiental, que é encaminhado para anuência da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma). GRI EN13 

Desde sua fundação, a Portonave realiza a análise de risco de seus impactos ambientais. Em acordo com a certificação ISO 14001, o rastreamento e o monitoramento são feitos em todas as atividades da empresa. Dependendo dos resultados, os impactos são mitigados ou compensados (como o caso das emissões de carbono e o plantio de árvores para a captura do CO²). GRI EN26 

A área da Portonaus possui menos de um hectare de área verde de mata secundária plantada. É uma área antropizada mais de seis décadas, onde operaram estaleiros e madeireiras, e também abrigou um porto particular. Em 2012, foi realizado um levantamento florístico destacando as espécies existentes na área, dentre elas castanheiras e mognos que foi encaminhado aos órgãos ambientais para definição de ações futuras. GRI EN13 

Os aspectos ambientais significativos do Aeroporto de Viracopos são controlados por meio de programas, que funcionavam na antiga administração da Infraero e, também, por novos programas que estão sendo implantados. Todas essas ações atendem aos requisitos legais relacionados às obras de ampliação e operação do aeroporto. No momento, os esforços da empresa estão direcionados às seguintes reduções: disponibilidade de recursos naturais; interferência na fauna e flora; e alteração e contaminação da qualidade das águas superficiais, subterrâneas e do solo. Outra grande preocupação é minimizar a interferência na comunidade, inclusive no que se refere à pressão sonora gerada pelo negócio aeroportuário.

De acordo com o Plano Básico Ambiental (PBA) da obra de ampliação do aeroporto, a vegetação nativa ocupa 857 mil m², considerando as áreas que se encontram dentro e fora da APP. Essa área representa 10,14% do total e está distribuída em 33 fragmentos florestais. As áreas de preservação permanente se apresentam em quatro locais diferentes e ocupam 183.605,86 m². Desse total, 57,06% estão cobertos por vegetação nativa e 42,94% estão cobertos por vegetação exótica ou são usados para outras finalidades. A vegetação presente nas APP’s está distribuída da seguinte forma:

Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio de regeneração secundária (29,98%);

Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial de regeneração secundária (12,75%);

Cerradão em estágio médio de regeneração secundária (11,45%);

Cerrado stricto sensuem estágio inicial de regeneração secundária (2,87%).

O controle ambiental atual do aeroporto é formado por vários programas, que estruturarão um Sistema de Gestão Ambiental formal, baseado na ISO 14001. GRI EN26  

Programa de Recomposição Vegetal: a Aeroportos Brasil Viracopos possui um programa de recomposição vegetal, protocolado à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), vinculado com a licença de instalação. O detalhamento das ações que compõem o programa está em elaboração e em negociação de áreas para recuperação.

Plantio Compensatório: a concessionária realizou um estudo preliminar para subsidiar a indicação de áreas para plantio compensatório, a ser executado em parceria com as prefeituras de Campinas e Indaiatuba. O estudo apontou a existência de dez áreas potenciais para o plantio de mudas, todas localizadas nas imediações do aeroporto e fora dos limites finais de desapropriações. Outra área de compensação de plantio, inserida na área de proteção ambiental (APA), é o Corredor Ecológico Viracopos. Em sua totalidade, o corredor ocupa 387,33 hectares. A empresa realizou negociações com o Instituto Florestal (IF) para aprovar medidas compensatórias em Unidades de Conservação (UC) públicas. GRI EN13 

 

Manejo de Espécie Silvestre (Aeroportos Brasil Viracopos)

A ocorrência de canídeos silvestres é relativamente comum em áreas verdes, localizadas no entorno do município de Campinas. Essas áreas são fragmentos ou remanescentes nativos, muitas vezes circundados por uma matriz rural. Para garantir a redução do impacto à população desses canídeos, foi solicitado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente o manejo da espécie.

A ideia do projeto é realizar a captura e a translocação desses indivíduos para um local mais adequado, que não ofereça risco. A ocasião da soltura também será utilizada para realizar o monitoramento contínuo da população, a qual agrega conhecimentos ecológicos básicos para futuros projetos de conservação contemplando canídeos, tais como época reprodutiva, hábitos alimentares, ocupação e uso de hábitats. GRI EN26 

A empresa Rio Verde faz a recomposição da área de preservação permanente e estabelece um bom relacionamento com a população do entorno. A cada três meses, é realizado um levantamento dos peixes (ictiofauna) do rio Verde, com a coleta de exemplares no período pré-defeso (piracema). Esse programa é aprovado e fiscalizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás (Semarh/GO). Também é feita a coleta de sementes de espécies nativas para serem germinadas em viveiro, com uma posterior transferência para o programa de recomposição de APP, também aprovado e fiscalizado pela Semarh/GO. GRI EN26 

Na hidrelétrica Rio Verde, a área protegida está sendo recuperada em sua totalidade, de maneira gradual. O tipo de vegetação dessa área é o cerrado nativo, idêntica à que está em processo de restauração. Os principais cuidados nessa recomposição são o tratamento do solo, o controle e o combate às formigas, as roçadas mecânicas e a irrigação. A recomposição será feita até o ano de 2017. GRI EN13 

As áreas passíveis de restauração da Rio Canoas estão localizadas no canteiro de obras da UHE Garibaldi, sendo que as atividades de plantio e recuperação propriamente ditas terão início após a desmobilização das estruturas da obra. Atualmente, as áreas encontram-se predominantemente antropizadas. Os métodos de recuperação constam no Projeto de Recuperação das Áreas Degradas (Prad), submetido aos especialistas da Fundação do Meio Ambiente (Fatma).

A Rio Canoas estabeleceu uma parceria com a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). A universidade recebe as sementes das espécies nativas coletadas durante a supressão da vegetação, cultiva-as e replanta-as nas áreas degradadas. As atividades de plantio tiveram início de maneira preliminar, em um local de aproximadamente dez hectares. A gestão das atividades é realizada por meio do Programa de Recuperação das Áreas Degradadas, previsto no Projeto Básico Ambiental (PBA). GRI EN13 
 

 

 

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