Biodiversidade

 

A fim de mitigar os impactos gerados pelas diversas operações de suas empresas, a Triunfo mantém áreas de proteção. Em 2012, houve ampliação das áreas protegidas, que passaram de 20,72 km2, no ano anterior, para 20,90 km2. As ações de restauração reduziram nesse período, de 6,2 km2 para 4,13 km2.GRI EN13 

A rodovia administrada pela Concer intercepta as seguintes áreas protegidas: Reserva Biológica do Tinguá (26.250 ha), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (68.223 ha) e Parque Natural Municipal da Caixa D’água (17,03 ha). A empresa possui o Projeto Caminhos da Fauna, que monitora os hábitos de deslocamento dos animais silvestres, e ainda adota medidas de compensação de impacto. Em 2012, foram colocadas câmeras para o monitoramento de passagem da fauna e realizado um levantamento para a instalação de novas cercas no próximo ano. GRI EN13 

Para contribuir com a proteção ambiental de sua região, a Portonave está destinando um investimento de R$ 1,1 milhão para a Unidade de Conservação do Parque Natural Municipal de Navegantes. Esse montante faz parte do acordo de compensação ambiental, assinado com a prefeitura do município. O projeto prevê, além da preservação da fauna e flora da região, que o parque se torne área de turismo ecológico e tenha estrutura para abrigar um museu de equipamentos artesanais e um orquidário.

Além do parque que a Portonave está ajudando a recuperar, existem duas áreas próprias, integradas ao terminal portuário: uma área de proteção permanente (APP) que possui 39.105,18 m2 e o cinturão verde, com 765 m2, implantado em 2009, durante a construção do terminal, com o objetivo de reduzir ruídos da operação portuária.

As áreas protegidas recebem acompanhamento diário, com registro da evolução das espécies em relatórios fotográficos que compõem o plano básico ambiental da Portonave, e mensalmente é feito o monitoramento dos tipos de vegetação e seu desenvolvimento. No final de cada trimestre, todas essas informações são analisadas e inseridas no relatório de gestão ambiental, que é encaminhado para anuência da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma). GRI EN13 

Desde sua fundação, a Portonave realiza a análise de risco de seus impactos ambientais. Em acordo com a certificação ISO 14001, o rastreamento e o monitoramento são feitos em todas as atividades da empresa. Dependendo dos resultados, os impactos são mitigados ou compensados (como o caso das emissões de carbono e o plantio de árvores para a captura do CO²). GRI EN26 

A área da Portonaus possui menos de um hectare de área verde de mata secundária plantada. É uma área antropizada mais de seis décadas, onde operaram estaleiros e madeireiras, e também abrigou um porto particular. Em 2012, foi realizado um levantamento florístico destacando as espécies existentes na área, dentre elas castanheiras e mognos que foi encaminhado aos órgãos ambientais para definição de ações futuras. GRI EN13 

Os aspectos ambientais significativos do Aeroporto de Viracopos são controlados por meio de programas, que funcionavam na antiga administração da Infraero e, também, por novos programas que estão sendo implantados. Todas essas ações atendem aos requisitos legais relacionados às obras de ampliação e operação do aeroporto. No momento, os esforços da empresa estão direcionados às seguintes reduções: disponibilidade de recursos naturais; interferência na fauna e flora; e alteração e contaminação da qualidade das águas superficiais, subterrâneas e do solo. Outra grande preocupação é minimizar a interferência na comunidade, inclusive no que se refere à pressão sonora gerada pelo negócio aeroportuário.

De acordo com o Plano Básico Ambiental (PBA) da obra de ampliação do aeroporto, a vegetação nativa ocupa 857 mil m², considerando as áreas que se encontram dentro e fora da APP. Essa área representa 10,14% do total e está distribuída em 33 fragmentos florestais. As áreas de preservação permanente se apresentam em quatro locais diferentes e ocupam 183.605,86 m². Desse total, 57,06% estão cobertos por vegetação nativa e 42,94% estão cobertos por vegetação exótica ou são usados para outras finalidades. A vegetação presente nas APP’s está distribuída da seguinte forma:

• Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio de regeneração secundária (29,98%);

• Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial de regeneração secundária (12,75%);

•  Cerradão em estágio médio de regeneração secundária (11,45%); (11,45%);

 Cerrado stricto sensuem estágio inicial de regeneração secundária (2,87%).

O controle ambiental atual do aeroporto é formado por vários programas, que estruturarão um Sistema de Gestão Ambiental formal, baseado na ISO 14001. GRI EN26 

• Programa de Recomposição Vegetal: a Aeroportos Brasil Viracopos possui um programa de recomposição vegetal, protocolado à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), vinculado com a licença de instalação. O detalhamento das ações que compõem o programa está em elaboração e em negociação de áreas para recuperação.

• Plantio Compensatório: a concessionária realizou um estudo preliminar para subsidiar a indicação de áreas para plantio compensatório, a ser executado em parceria com as prefeituras de Campinas e Indaiatuba. O estudo apontou a existência de dez áreas potenciais para o plantio de mudas, todas localizadas nas imediações do aeroporto e fora dos limites finais de desapropriações. Outra área de compensação de plantio, inserida na área de proteção ambiental (APA), é o Corredor Ecológico Viracopos. Em sua totalidade, o corredor ocupa 387,33 hectares. A empresa realizou negociações com o Instituto Florestal (IF) para aprovar medidas compensatórias em Unidades de Conservação (UC) públicas.GRI EN13 

Manejo de Espécie Silvestre (Aeroportos Brasil Viracopos)

A ocorrência de canídeos silvestres é relativamente comum em áreas verdes, localizadas no entorno do município de Campinas. Essas áreas são fragmentos ou remanescentes nativos, muitas vezes circundados por uma matriz rural. Para garantir a redução do impacto à população desses canídeos, foi solicitado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente o manejo da espécie.

A ideia do projeto é realizar a captura e a translocação desses indivíduos para um local mais adequado, que não ofereça risco. A ocasião da soltura também será utilizada para realizar o monitoramento contínuo da população, a qual agrega conhecimentos ecológicos básicos para futuros projetos de conservação contemplando canídeos, tais como época reprodutiva, hábitos alimentares, ocupação e uso de hábitats. GRI EN26 

A empresa Rio Verde faz a recomposição da área de preservação permanente e estabelece um bom relacionamento com a população do entorno. A cada três meses, é realizado um levantamento dos peixes (ictiofauna) do rio Verde, com a coleta de exemplares no período pré-defeso (piracema). Esse programa é aprovado e fiscalizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás (Semarh/GO). Também é feita a coleta de sementes de espécies nativas para serem germinadas em viveiro, com uma posterior transferência para o programa de recomposição de APP, também aprovado e fiscalizado pela Semarh/GO. GRI EN26 

Na hidrelétrica Rio Verde, a área protegida está sendo recuperada em sua totalidade, de maneira gradual. O tipo de vegetação dessa área é o cerrado nativo, idêntica à que está em processo de restauração. Os principais cuidados nessa recomposição são o tratamento do solo, o controle e o combate às formigas, as roçadas mecânicas e a irrigação. A recomposição será feita até o ano de 2017. GRI EN13 

As áreas passíveis de restauração da Rio Canoas estão localizadas no canteiro de obras da UHE Garibaldi, sendo que as atividades de plantio e recuperação propriamente ditas terão início após a desmobilização das estruturas da obra. Atualmente, as áreas encontram-se predominantemente antropizadas. Os métodos de recuperação constam no Projeto de Recuperação das Áreas Degradas (Prad), submetido aos especialistas da Fundação do Meio Ambiente (Fatma).

A Rio Canoas estabeleceu uma parceria com a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). A universidade recebe as sementes das espécies nativas coletadas durante a supressão da vegetação, cultiva-as e replanta-as nas áreas degradadas. As atividades de plantio tiveram início de maneira preliminar, em um local de aproximadamente dez hectares. A gestão das atividades é realizada por meio do Programa de Recuperação das Áreas Degradadas, previsto no Projeto Básico Ambiental (PBA). GRI EN13 
 

 

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