Para garantir sua competitividade diante de tantas oportunidades de negócios no país, a Triunfo investe constantemente em sua excelência operacional. Com essa postura, sinalizam ao mercado sua capacidade de gerenciar, de forma competente, projetos de longo prazo em infraestrutura.
A estrutura logística é, ao mesmo tempo, um grande desafio e um vetor para o desenvolvimento do país. O cenário atual é uma oportunidade para as empresas do setor de infraestrutura, visto que há grande demanda por soluções e melhorias que permitam o escoamento eficiente da produção industrial e agropecuária brasileira.
Para acompanhar esse cenário e superar seus desafios, as empresas da Triunfo possuem um processo bem estruturado de planejamento e gestão operacionais. A Companhia investe continuamente no monitoramento de riscos, que identifica e minimiza as vulnerabilidades inerentes às atividades dos diversos segmentos em que atua.
As mudanças climáticas também são um importante foco de atenção. Fenômenos naturais – como chuvas e longos períodos de estiagem – podem afetar os resultados e a produtividade de várias empresas da Triunfo. Essa categoria de riscos é controlada com a contratação de seguros. A Portonave representa quase metade dos investimentos dessa operação, que totalizaram,em 2012,R$ 5,8 milhões por ano. A empresa opera navios de grande porte e, por isso, demanda apólices de seguro que garantam a cobertura de equipamentos de alto valor agregado, cargas de terceiros e acidentes. O investimento compensa os elevados custos que poderiam ser gerados em casos de sinistros. GRI 4.11; EC2
De fato, trabalhar em segmentos de mercado altamente promissores, que propulsionam o desenvolvimento do país, mas que também expõem a Companhia a altos riscos e requerem elevados aportes financeiros, constitui um grande desafio.Para tanto, a Triunfo possui a Diretoria de Novos Negócios. A área conduz rigoroso processo de avaliação do potencial de cada oportunidade do setor de infraestrutura e desenvolve estrategicamente as mais inteligentes soluções de negócios.
A área de energia apresenta um cenário positivo para os próximos anos. Para garantir o sucesso dos leilões de energia previstos para 2013, setor e governo federal têm negociado a revisão da taxa de retorno de investimentos.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2020, a capacidade instalada do parque brasileiro gerador de energia elétrica deverá crescer em 56% na próxima década, o que representa um aumento aproximado de seis mil megawatts anuais. O Sistema Interligado Nacional, responsável pelo escoamento de toda essa energia, deverá crescer 43% e alcançar 142 mil km de linhas de transmissão. Para ilustrar esse diagnóstico positivo, podemos citar a previsão de contratação de R$ 148 bilhões em projetos de energia elétrica, sendo R$ 120 bilhões direcionados à área de geração.
E o promissor cenário de produção hidrelétrica e geração eólica deve acelerar ainda mais nos próximos anos. Em 2011, houve um aumento de 6,2% na produção hidrelétrica e a expansão da geração eólica cresceu 24,3%. Em contrapartida, houve redução na produção de bioeletricidade (gerada a partir da biomassa da cana), segundo o Balanço Energético Nacional 2012.
Mesmo reduzida para 44,1%, a participação das energias renováveis na matriz energética brasileira ainda está acima da média mundial, de 13,3%, conforme a Agência Internacional de Energia.
Os riscos também existem no setor energético, principalmente aqueles ligados aos eventos meteorológicos. Longos períodos sem chuva podem exigir o racionamento de energia. Foi o que ocorreu no Brasil entre os anos de 2001 e 2002, quando uma crise energética foi desencadeada após uma devastadora estiagem. Mas danos como esse podem ser minimizados. Um eficiente plano de gestão de riscos, realizado pela Rio Verde, garantiu oferta de energia em 2012, apesar do extenso período de estiagem enfrentado.
No setor elétrico, o risco concentra-se na demanda de energia, que influencia diretamente o fluxo de caixa regular.
O contrato de comercialização de energia para a Votener prevê reajustes anuais. A tarifa atualizada de R$ 188,00por MWh refere-se ao último reajuste, que ocorreu em maio de 2012. A tarifa média (R$/MWh) apresentada também considera a venda de energia excedente e o reembolso da tarifa de uso do sistema de transmissão (Tust). A receita bruta de geração de energia apresentada pela Rio Verde cresceu 13,3% em comparação com o ano anterior.
Uma das metas da Triunfo é contribuir para a modernização logística do Brasil, por meio da oferta de soluções que permitam reduzir os gargalos.
Para suprir parte da demanda logística do país, o governo prevê, para os próximos anos, a licitação de 10 mil km de rodovias. Segundo o Ministério dos Transportes, o investimento nesse plano está estimado em R$ 42,6 bilhões. Em 2013, devem ser concedidos 7,5 mil km de rodovias e, em cinco anos, está prevista a duplicação de 5,7 mil km de rodovias.
O processo de licitação de rodovias brasileiras tem apresentado resultados positivos. A ampliação dos trechos gerenciados pelas concessionárias privadas significou um salto de qualidade na manutenção das estradas. Além de desonerar o setor público, o investimento em modernização e a constante manutenção das estradas garantem maior segurança aos usuários, o que incentiva uma frequência maior de uso.
Para manter esse processo de modernização, o governo federal percebeu que é preciso incentivar as concessionárias e oferecer melhores condições de custo. Em 2012, dos 219 mil km de estradas pavimentadas no país, 7,4% foram administrados por 55 concessionárias, o que representa 15,4 km.
A modernização das estradas é reconhecida pelos usuários. Segundo a Confederação Nacional dos Transportes, as últimas pesquisas revelam que 86,7% da população considera boas ou ótimas as rodovias concessionadas, enquanto as rodovias públicas alcançaram índice de aprovação de apenas 27,8%. Em 2012, o tráfego total nas rodovias pedagiadas foi de 1,6 milhão de veículos, de acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Esses veículos circularam por 4,7 mil km de rodovias federais, 10,6 mil km de estaduais e 17,4 mil km de rodovias municipais.
No setor de cargas, as rodovias representaram 61,1% do total transportado em 2012, de acordo com a Confederação Nacional dos Transportes. As ferrovias responderam por 20,7% e o modal aquaviário movimentou 13,6% do transporte de cargas.
Para 2013, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também anunciou novas concessões, que incluem as rodovias: BR-262 (MG-ES); BR-O40 (DF-MG); BR-050 (GO-MG); BR-060, BR-262 e BR-153 (DF-GO-MG); BR-153 (TO-GO); BR-101 (BA); BR-163 (MT); e BR-163, BR-267 e BR-262 (MS). O pacote de concessão consiste na exploração da infraestrutura, com a prestação de serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade dos trechos. A taxa de retorno real do projeto é de 7,2%.
CONCER
Em 2012, na rodovia administrada pela Concer, circularam 31.241 veículos, volume 6,0% superior ao de 2011, e a tarifa média efetiva passou de R$ 7,40 para R$ 7,60. Nesse período, a rodovia apresentou crescimento de 5,6%.
A concessionária investe constantemente em obras de melhorias e já deu início à implantação do Projeto da Nova Subida da Serra da BR-040, após receber autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O projeto prevê a duplicação de 15 quilômetros do atual trecho da serra e a construção de um túnel de aproximadamente cinco quilômetros, que totalizam uma extensão de 20 quilômetros de nova pista. A obra representa um grande investimento para a infraestrutura brasileira de transportes, visto que a BR-040 opera como um importante corredor para o desenvolvimento econômico do país.
ECONORTE
Pela Econorte, que liga o estado do Paraná a São Paulo, circularam 15.200 veículos em 2012, um volume de movimento 4,3% superior ao de 2011. A tarifa média efetiva passou de R$ 9,80 para R$ 10,20, uma alta de 4,4%. No mesmo período, a rodovia apresentou crescimento de 5,4%.
Em 2011, a concessionária conquistou a certificação ambiental ISO 14001 e, para o próximo ano, serão estabelecidas metas ambientais que proporcionarão melhorias gradativas, como redução de emissões, redução do consumo de energia e água, e melhor reaproveitamento de resíduos. Outra ação importante foi a troca de combustíveis da frota da rodovia, que passou a utilizar biodiesel e álcool.
Os armadores brasileiros possuem espaço disponível para as
mercadorias nos navios, têm credibilidade no mercado e garantem uma
frequência semanal de rotas. Porém, para que a cabotagem seja mais
rentável e atrativa, é preciso que os custos de operação sejam reduzidos
em relação aos outros modais. Segundo a Associação Brasileira de
Armadores de Cabotagem, 65% da carga do país é transportada por
caminhões, enquanto apenas 17% são feitos por cabotagem. A meta do
governo é ampliar esse modal e alcançar o índice de 30% até 2025. Para
isso, é preciso atrair novos clientes, principalmente as pequenas e
médias empresas.
Conforme a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a carga
geral armazenada em contêiner cresceu 25% em 2012, o que representa 5,1%
do total transportado. A mercadoria mais transportada foi o granel
líquido (79% do total), seguido pelo granel solto (12,3%) e pela carga
geral solta (3,5%).
O setor portuário é responsável pela maior parte das exportações do país, com um dos menores custos de transporte de carga. De acordo com a Antaq, o setor movimentou 900 milhões de toneladas em 2012. Desse total, 332 milhões de toneladas foram de minério de ferro (36,7%), 195 milhões foram de combustíveis e óleos minerais (21,5%) e 87 milhões foram de contêineres (9,6%), concentrando 68% do total exportado. São 34 portos públicos, entre marítimos e fluviais, além de 42 terminais de uso privativo e três complexos portuários sob concessão da iniciativa privada. A previsão de investimento no setor,para os próximos anos, é de R$ 7,5 bilhões.
Portonave
Em 2012,a empresa recebeu 594 navios, o que contribuiu para a movimentação de 620 mil TEUs de carga, volume 13,7% superior ao apresentado em 2011. Desse total, as exportações responderam por 52,2%. A Portonave integra o complexo portuário do rio Itajaí-Açu, o segundo maior em movimentação de contêineres do país. O terminal conta com uma câmara frigorífica, administrada pela Iceport, com capacidade de armazenagem estática de 16 mil toneladas.
O setor aeroviário do Brasil é bastante promissor. Segundo a Infraero, o país possui 142 mil km de aerovias, que movimentam cerca de 100 milhões de passageiros, em 66 aeroportos. Para suprir essa crescente demanda, o setor iniciou recentemente a realização de leilões para concessão de aeroportos. Em 2012, ocorreram os leilões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Para 2013, existe a expectativa de realização de leilões dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG).
Em relação ao transporte de cargas, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos recebeu 163 mil toneladas e embarcou 84 mil toneladas, o que totaliza um volume de circulação de 248.053 toneladas pelo terminal.GRI AO3
Com investimento previsto de R$ 11,5 bilhões, a Vetria é formada pela parceria entre três empresas: América Latina Logística, que possui a concessão da ferrovia entre Corumbá e Santos (50,4% do capital); Vetorial Participações, proprietária da jazida de ferro em Corumbá (33,8%); e Triunfo, proprietária do terreno para a instalação do terminal portuário em Santos (15,8%).
Nesse projeto, será realizado o aporte de R$ 6,4 bilhões na adaptação da atual linha de trem, que facilitará a logística de transporte de minério. A modernização da mina, em Corumbá, receberá R$ 2,3 bilhões, direcionados a extração, britagem e classificação dos produtos. Para completar as ações, será construído um terminal portuário em Santos, com capacidade para receber navios com carga de 120 mil toneladas. No porto, serão investidos R$ 2,8 bilhões.
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